quinta-feira, 2 de maio de 2024

EGO DO PINÁCULO - CARPENDEN - SESSÃO 7

        O quinteto de aventureiros assiste as últimas chamas do vilarejo de Layca quando a chuva começa a cair. Seguem viajem sem demora, nem Aldros, nem ninguém quer mais ficar naquele lugar de morte e chamas. A estrada que se inicia é quieta, pesada e bastante cansativa, nos três dias só encontram abrigo em uma taverna onde dormem no chão do salão, entretanto é lá que se encontram com mercadores e compram duas peças de ouro em ração de viagem, um cálculo de mais ou menos um mês se não forem muito glutões, além disso, é nesse lugar nenhum pouco acolhedor onde teorizam a respeito dos homens que mataram em Layca. Na outra metade do caminho até a capital de Andoran, a situação ficou pior quando a carroça que o grupo utilizava teve a roda quebrada, e sem concerto, foi abandonada pelo grupo. Uma das noites em uma taverna abandonada, e a noite seguinte chegam até uma taverna quente e aconchegante, onde podem tomar banho e se recuperar dos dias exaustivos, ainda no local, Gau compra uma carroça que um mercante tinha extra.

        Três dias se sucederam desde que passaram pelos arredores de Almas, a não ser Aric, que questionou uma investigação sobre o tal Lorde Djoric, ninguém pareceria com vontade alguma de ir para a cidade. Durante o caminho Ego inicia uma conversa sobre a porta, ele expõe insinuantemente que todos devem abri-la com a única intenção de destruir o mal presente, Aric se mostra desfavorável a abertura dela, e Gau também, ele teme ser corrompido pôr o que quer que esteja lá, com teorias sobre um demônio. O paladino e o velho feiticeiro conversam sobre mais alguns assuntos, sobre a maldade dos homens e as perdas que temos no meio do caminho.

        Há dois dias do destino, uma tempestade fortíssima atinge os aventureiros e passando por uma estrada lamacenta, Ego percebe uma estranha poça no meio da estrada, avisando o grupo, todos assumem posições. Nas laterais da estrada, estrategicamente bandidos esperavam à espreita numa emboscada, dois deles brigam com Ego, Aric, e ficam na mira de Aldros, Gau concentra suas magias sem sucesso, e outros dois rendem Umog, com um deles agarrando-a e pondo uma adaga em seu pescoço. O que eles não contavam era com o enorme urso pardo ao qual a druída se transformou durante um rugido esbravejante, ela partiu para cima dos dois, que fugiram com o rabo entre as pernas, sobrevivendo somente pelo chamado de Aldros: “Umog!”.

        Finalmente retornam a Val do Falcão, sem chuva e com um clima friorento, percebem uma mudança significativa, não há mais corpos pela cidade e quando param, adentrando no templo já conhecido, sentem o cheiro dos incensos de lavanda. Lady Cyrtana fica bastante surpresa, mas contente, com o retorno do grupo, ela só tem de agradecer. Um tempo depois vão para a delegacia para encontrar o Xerife, que chega um pouco depois deles no local, ele também está bastante feliz com o retorno dos aventureiros, e os avisa sobre a passada de mercenários nada comuns que perguntavam sobre um homem com marcar estranhas no rosto. O grupo enfatiza que estes mercenários são perigosos, e estão a mando de um político local. Quando questionado sobre os documentos do Templo dos Anões, o Xerife diz que trocou cartas com um sábio de uma cidade próxima, fica decidido por todos que irão na manhã seguinte viajar para encontrar esse homem que pode dar novas respostas. Durante o restante da estadia na Vila fazem uma visita a Lady Laura, e vão para a Taverna local passarem algumas boas horas, conversando e bebendo por conta da casa – o Taverneiro conta que a cura salvou sua filha e ele é eternamente grato – entretanto o grupo opta por deixar algumas moedas para o homem.

Carpenden

        Carpenden aparece no horizonte, é uma cidade bastante grande para os padrões de Andoran, culturalmente e mercantilmente prospera, ela é muito bem construída, principalmente na vertical, é sólida, com ruas de paralelepípedo, possuindo guardas que vestem azul e preto. O quinteto, agora acompanhados do Xerife, caminham pela cidade até chegarem em uma parte mais pobre, um local mais escondido e escuro, em uma das ruas baixas em um bairro suspeito. São levados até uma porta vermelha, com um estranho quadrado preto pintado, ao baterem, uma voz fina grita para que entrem. O local por dentro, é um tipo de biblioteca com milhares de livros empilhados por todos os lados, descendo escadas no local, encontram-se com um gnomo, chamado Tinfal, que ao notar a presença de Gau não se sente à vontade. É nesse momento que Aldros e Umog decidem que não querem aquela conversa e se dirigem para fora da loja.

Bairro baixo

Mais embaixo

Loja

        O gnomo diz que está ali para responder as perguntas do grupo, e elas começam. Qual o mal atrás da porta? “Vem das profundezas do inferno”. Em suma sobre a história do Templo dos Anões, Goldendale era o braço direito de um Feiticeiro muito poderoso, ainda que de nome desconhecido, e ambos faziam parte de um culto que busca trazer Rovagug , o maior dos deuses malignos, entretanto não seria possível um mero mortal fazer isso, por isso, foram criadas duas seitas: uma para a invocação de demônios menores, simbolizada por um sol na nuca, e outra focada na imortalidade, essa é simbolizada por uma meia lua. O objetivo era então, controlar esses demônios menores para que eles então trouxessem Rovagug para esse mundo, enquanto o feiticeiro, de alguma forma, tranca-se por de trás de uma porta – do qual as chaves estão com os líderes de cada uma dessas seitas – esperando eternamente a chegada do deus perverso para o início de uma nova era de destruição.

Tinfal, o gnomo de 200 anos

        Nessa hora Gau abre o jogo sobre seu passado, sobre fazer parte de uma dessas seitas e que era conselheiro de um certo rei. É nesse momento em que Tinfal disserta para os remanescentes do recinto a respeito de cada um, Gau, Ego e nem Aric se escapa, ele fala também das possibilidades do que pode estar atrás da porta, a certeza é de que é um ritual de invocação, a dúvida está em ele estar completo ou não, precisam rezar para que não. Antes de irem, o gnomo fornece um pergaminho para que seja lido no momento certo.

Cartas de Procurado de Gau que foi mostrado a Tinfal

        Do lado de fora, enquanto essa conversa acontecia, Aldros e Umog dialogam sobre outra questão para eles mais importante, o Ovo. Ao abrirem a mochila, parecem que a cor mudou novamente, ele está azulado, o ladino das escamas no rosto sussurra palavras em dracônico endereçadas a criatura de dentro, de repente os olhos de Aldros ficam completamente brancos e ele se vê em uma estranha visão:

        Está em um trono, e o sentimento é de paz. Em um piscar de olhos, está no corpo de alguém, que comanda um exército em um campo de batalha, esse exército massacra os inimigos, com dragões e sangue, ele sente a vitória iminente.

        Se não bastasse a visão de Aldros com os olhos virados, Umog agarra a mão de Aldros na intenção de levá-la ao Ovo, mas algo interrompe sua ação, um moleque passa correndo e roupa a mochila da meia-orc. Uma perseguição se inicia, o garoto é extremamente ágil, escalando sobre os telhados da região, Umog decide transformar-se em um Leopardo e dispara ferozmente para cima do menino. Eventualmente o moleque percebe que é melhor largar a bolsa do que virar jantar, e arremessa para o outro lado. Umog recupera seu pertence e retorna para a loja, bem a tempo de encontrar-se com todos já saindo de lá.

        Retornam então para Val do Falcão, enquanto deixam os outros aliados a par da situação e das informações. Preparados para nova jornada, adentram a floresta, sentem um clima diferente, mais leve, como se a floresta os ajudasse. Na noite, quando todos arrumam-se para acampar...

terça-feira, 23 de abril de 2024

GAU DE HEVENDOR - VOLTANDO PARA CASA - SESSÃO 6

        O grupo está hospedado na casa da herbalista Laura em Val do Falcão e todos conversam sobre o que encontraram de informações sobre o templo dos anões, Ego resolve sair da casa e ir conversar com a Clériga da cidade, os demais ficam na casa. Ego estava caminhando em direção a Clériga e muda sua rota para ir falar com o xerife da cidade, Ego e o xerife da cidade conversam sobre o mal que está habitando aquele templo, o xerife fala que o grupo não precisa de permissão para ir combater o mal do templo, mas ego fala que o grupo está sendo movido pelos interesses de Aldros e que uma única coisa faria mudar de ideia com ouro, Ego sai do local aonde o xerife reside e vai em direção ao templo da Clériga. Aldros e Umog conversam na sua língua sobre o ovo, Gau tenta escutar a conversa e não entende nada, Umog afirma a Aldros que não confia em ninguém e Aldros tenta convencê-la ao contrário. Ego não encontra Clériga e volta para casa da herbalista, Aldros percebe que Gau tentou escutar a conversa e fala com ele sobre segredos nada profundo, Laura a herbalista volta para sua casa algumas pessoas do grupo pergunta como está a situação com a raízes, lady Laura fala que a cidade está tendo melhoras, Aldros conversa com a herbalista e pergunta se ela pode ajudar o grupo com os ferimentos, Laura ela providencia uns pequenos frascos de ervas medicinais

        Na manhã seguinte, o grupo faz algumas compras no ferreiro de Val do Falcão e, na volta, todos vão para o estábulo pegar a carroça com os cavalos e todos seguem estrada, algumas noites em tavernas e outras na estrada. No meio da viagem o grupo percebe três homens aparentando ser mercenários e um meio Ork todos montados em cavalos e os usam para bloquear a estrada, um dos homens se aproxima da nossa carroça e acena com a cabeça para o seu bando e um combate se inicia, o combate com os mercenários, a luta foi bem rápida e brutal nenhum mercenário sobreviveu para contar história, os mercenários tem uma lua nas suas mãos a marca que deve ser o símbolo de algum grupo, Umog pega a mão de um dos mercenários o arranca e deixa pendurado na carroça como aviso para quem quiser tentar a sorte, grupo pega os cavalos dos mercenários.

Líder dos Mercenários

        O grupo chega em almas, começa a pensar num lugar para descansar e se alimentar e todos se organizam. Todos vão para uma taverna e Aldros conversa com o grupo e começa a contar sua história de vida, de como veio parar aqui no continente que é de outro mundo. O taverneiro Halfling traz uma cerveja para Aldros e informa que um homem que está na mesa pagou. Gau usa sua magia para ler a mente de Aldros, Aldros percebe e fica irritado, Aldros sai da mesa exigindo desculpas de Gau que se desculpa. Aldros senta na mesa do homem misterioso que lhe pagou a bebida e troca informações, parece que a informação do homem era dos mercenários mortos na estrada pelo grupo.

Almas

        Todos resolvem ficar na taverna, o grupo deixa a carroça com os cavalos em algum estábulo e vende os animais pegos dos mercenários, mas o grupo fica na taverna conversando. Ego e Gau conversam sobre algumas informações da porta no templo dos anões e como vão preparar tudo. O grupo cansado vai dormir para partir na manhã seguinte. O grupo acorda e segue em direção ao estábulo e são parados por uma menina que reconhece Aldros e lhe dá um recado de seu ajudante Roland que era para ele olhar com calma os murais da cidade, Aldros ignora a informação e vai em direção aos estábulos, Ego e Gau procuram o mural da cidade e descobre que a cidade natal de Aldros foi devastada por um ataque nefasto.

Uma criança passou uma mensagem a Aldros contando
que seu aprendiz o encontraria se precisasse, e que ficasse atento aos cartazes da cidade.


MURAL DE INFORMAÇÕES DE ALMAS

Aviso aos Moradores e Viajantes de Almas 

É com grande pesar e tristeza que informamos aos nobres súditos e intrépidos viajantes deste reino sobre o acontecimento nefasto que assolou o pacífico vilarejo de Layka. Nossos corações estão mergulhados em luto, e nossas orações se dirigem aos almas corajosas que perderam suas vidas neste terrível evento. 

Lamentavelmente, Layka sofreu um ataque brutal perpetrado por bandidos cruéis, resultando na dizimação da comunidade e na destruição de suas estruturas. Este ato bárbaro é uma afronta à paz e à estabilidade que prezamos em nosso Andoran. 

Como medida de precaução e em respeito aos que partiram, recomendamos enfaticamente que todos os viajantes evitem as rotas que levam a Layka e abstenham-se de visitar o vilarejo até que a situação seja completamente esclarecida e a segurança seja restaurada. 

A segurança de nossos súditos e a preservação da paz em nossas terras são de suma importância. Rogamos a todos que permaneçam vigilantes e unidos neste momento difícil. Que a luz de Iomedae guie-nos para superar as sombras que se abateram sobre Layka. 

Que a justiça prevaleça e que a memória daqueles que pereceram seja honrada. 

Eadric Holt, Oficial de Almas

        A viagem segue em direção à cidade da família de Aldros e no caminho se observa a destruição causada pelo caminho, Aldros chega em sua casa e percebe que sua amada lutou bravamente contra os mercenários mesmo assim tombou em combate, Aldros fica desolado e começa a levar o que sobrou do corpo mortal de sua esposa para dar um enterro digno enquanto os demais ficam investigando a cidade. Todos estão tentando entender quem fez esse genocídio e nisso o lobo Umog fica em alerta e vai atrás de algo e cai numa armadilha ficando preso, o grupo fica em alerta e um combate difícil contra os mercenários com a tatuagem na mão de uma lua que estavam espreitando a cidade com dificuldade o grupo consegue vencer a batalha e alguns ficam feridos, mas Gau mostra suas garras demoníacas e usa sua magia para invadir a mente do mercenário conseguindo uma informação importante que Jorick quer Aldros e que o grupo com a mão na lua está espalhando por todo continente e Aldros finaliza o mercenário. Aldros acha melhor colocar fogo em toda a vila e se despede de sua amada, jurando vingança ao grupo misterioso de Jorick e seguir atrás de seu ajudante Roland e a bebê Zarydia.

Layca em chamas





nois

sexta-feira, 12 de abril de 2024

UMOG - ENTREGA DE RAÍZES - SESSÃO 5

        Após enfrentar o poderoso Wyvern de cor terrosa, o grupo adentra a floresta novamente, se afastando do Monastério Anão e da porta misteriosa que os chamam. Ao decorrer de um longo caminho, de dias em uma trilha tortuosa e incerta, o grupo enfrenta alguns desafios.

        Um grupo de mosquitos gigante o encontram, mosquitos que antes já foram enfrentados pelo pequeno grupo, com iniciativa apurada o meio-elfo Ego parte para cima deles, iniciando um combate. Uma batalha não muito difícil, mas com alguns percalços, Ego foi perfurado por uma das afiadas agulhas do grande inseto, se sentindo mais fraco.

        Quanto mais o tempo passa, mais Umog e Aric estão são tomados pela doença, tossir sangue não parece mais tão surpreendente. Chega um momento em que Umog não consegue nem sequer se manter em pé, Ego, agora já recuperado, carrega a meio orc no restante do caminho, mesmo contra a vontade da jovem.

        Aldros aproveita a oportunidade, o meio elfo pede a mochila da meio orc, mochila em que contém um misterioso ovo, para que ele o proteja, já que a Umog não consegue nem se manter em pé, ela nega, o impedindo.

        Dias se passam, o caminho parece não ter fim, o grupo se depara com besouros gigantes, com medo de entrar em um conflito, ainda mais que no momento estão com um aliado incapacitado e o outro muito debilitado pela doença, Gau envio um de seus feitiços, Soccius, para distrair as curiosas criaturas.


        Aldros está em alerta, algo o chamou a atenção, percebendo a posição de combate do seu companheiro, Ego esconde o corpo debilitado de Umog, enquanto ele e seus companheiros se preparam para um possível ataque. Um ogro de aproximadamente três metros de altura aparece e uma batalha é iniciada. Aldros com suas flexas, Gau com seu Sacson, Ego com sua maça, Aric com sua espada e Henki com suas presas, todos lutam contra a brutal criatura, muito tempo e ferimentos saíram dessa luta, mas o ogro é enfim derrotado.


        Eles montam acampamento próximo dali, no outro dia, a meio orc nem consegue se mover, Aldros puxa a mochila desemaranhando a mesma da meio orc, mas é impedido pela loba fiel, até que ela entende sua intenção. Após minutos apreciando o curioso objeto, e até, tentando se comunicar com ele, o meio elfo se sente extremamente atraído e ligado ao objeto, preferindo devolver a mochila a Umog.

        A jornada é verdadeiramente extenuante, agravada pelo cansaço já acumulado. O pequeno grupo alcança finalmente a vila dos madeireiros, onde Aric e Aldros se dirigem ao armazém que os abastecera anteriormente, em busca de uma carroça com o anão. Após o pedido, conseguem o transporte e seguem pela estrada. Val do Falcão surge diante deles no silêncio da madrugada, eles se dirigem diretamente à residência de Lady Laura, a herbalista local. Ela os recebe com surpresa, porém grata pela visita. Sem demora, ela começa a preparar várias doses do remédio crucial durante as horas noturnas. Aldros leva duas dessas doses para o andar superior, onde Umog é a primeira a se beneficiar, seguida por Aric.

        Acompanhada por Ego, Lady Laura parte com um lote dos medicamentos em direção ao templo da cidade. A deterioração do cenário é visível, a doença assolou a cidade quase por completo. A clériga expressa sua gratidão ao paladino e declara os aventureiros como verdadeiros heróis. Ego então a alerta sobre o mal que se abriga no Monastério Anão, expressando sua determinação em lidar com essa ameaça.

        De volta à casa, todos desfrutam de um merecido banho e finalmente conseguem descansar após dias intensos de jornada. Umog apresenta melhoras significativas, trazendo alegria não só para seus companheiros, mas especialmente para Lady Laura. Reunidos na sala, Aldros insiste em partir para Layca, localizada a 14 dias de distância de Val do Falcão, afirmando a necessidade de rever sua filha e esposa.

        Ego argumenta que é imprescindível confrontar o mal que se oculta atrás da porta, e que essa responsabilidade recai sobre o grupo. Apenas Gau e Ego demonstram interesse na porta, levando ao consenso de que, por enquanto, o retorno a Almas é a melhor decisão.

segunda-feira, 1 de abril de 2024

ARIC - TEMPLO DOS ANÕES - SESSÃO 4

        

        Duas centopéias gigantes descem com suas muitas patas pelas paredes internas das raízes das grandes árvores. Os animais são enormes e agressivos, estão com fome e determinados a se alimentar do grupo. A luta é feroz pois sua carapaça é dura, e embora tenhamos conseguido derrotar as criaturas, Umog foi muito ferida, tendo vários buracos em seu torso lavado de sangue. Por sorte e habilidade, Gau conseguiu estabilizá-la e fazer alguns curativos.


        Saindo dali o grupo precisa decidir para onde ir, se deve seguir viagem com Umog ferida ou se deve retornar. Ela insiste que está bem, apesar de claramente não estar, pois a praga contraída da grande árvore se soma aos ferimentos quase mortais. O grupo decide seguir em direção ao monastério anão, ainda há dois dias de viagem dali. 


Contudo, durante a viagem Umog piora, suas feridas infeccionadas trazem uma constante febre e seu corpo muito dolorido mal consegue se mover, e a marcha do grupo é prejudicada. Ela tosse sangue e Aric, que também está doente, também apresenta sinais de piora. Como tentativa desesperada, Gau prepara um chá com as raízes de Sprialiris, o que parece fazer pouco efeito. 

Com muita dificuldade e sofrimento, o grupo chega ao monastério anão, onde são recebidos pela grande fachada de pedra em formato de uma face. Pela sua boca, grandes raízes negras saem das entranhas do monastério abandonado, sendo um presságio da ruína do seu interior. Umog decide ficar esperando dentro da guarita da entrada - seu estado é crítico - enquanto o resto do grupo se aventura no seu interior. 



Perambulando a esmo pelo interior do monastério, o grupo chega em uma sala com muitos papéis espalhados, provavelmente o escritório de algum escrivão. Lá, depois de muito vasculhar Gau encontra um pergaminho que narra a visita de Orin Goldendale poucas semanas antes de Grimmir, o então líder do monastério, começar a enlouquecer. Ali estão descritas as demandas de Grimmir sobre novas construções que deveriam ser feitas ali. 

Corredor da sala de documentos

Enquanto o grupo está ali, Aldros percebe uma criatura o observando do corredor. Pouco tempo depois ouve-se um barulho vindo não longe dali, para onde o grupo marcha, armas em punhos. Antes de entrar em um grande salão, de forma muito astuta, Aldros identifica que tal barulho faz parte de uma emboscada. Gau então conjura um de seus espíritos assistentes e manda-o adentrar o salão, ao que ele é imediatamente atacado por muitos goblins. 

Goblin

A luta é fácil, e rapidamente os goblins são eliminados pelo grupo. Atrás de uma porta travada Ego descobre o esconderijo de uma ninhada goblin, onde estão as fêmeas e os filhotes do grupo. Todos estão em pânico, afinal acabaram de ver os machos do bando serem exterminados. Vendo que um dos goblins tem um papel, Gau consegue, mesmo com dificuldade, negociar e pegar o papel, em troca de deixar os goblins em paz. O papel em questão é um mapa atualizado do monastério.

Com o mapa na mão a busca de nosso grupo é facilitada, e podemos ir diretamente para os fundos do monastério, para um laboratório de apotecário. Lá encontramos mais das raízes que procurávamos e também três grandes frascos vermelhos - poções de cura. 

Tendo encontrado o que buscávamos, nos preparamos para voltar a entrada, mas durante o caminho Gau se distancia do grupo e o perdemos de vista. Ao procurá-lo encontramo-no em uma das áreas das novas construções, dedicadas a deuses malignos. Ali ele estava como que em transe em frente a uma grande porta de pedra. Ego sente uma presença forte e maligna do outro lado do portal. 

Corredores esquecidos

Escrito nas runas da porta
"Aquele que busca o poder e a glória venha e junte-se a mim"

Já restabelecidos, agora sim o grupo vai em direção a entrada do monastério, reencontrar com Umog. Contudo, antes de sair do monastério, ouvimos dois grandes pares de asas batendo. Trata-se de uma wyvern, que desce e ataca assim que Ego coloca os pés na rua. A luta é dura e sangrenta, pois a wyvern é enorme e muito forte. Todos fazem tudo o que podem para derrotá-la, mas o monstro só é morto quando, num golpe de mestre, Aldros derruba o portão do monastério sobre a criatura. Ego e Umog tomam poções de cura para se recuperar dos ferimentos causados por essa e pela luta anterior. O grupo agora está mais forte do que nunca e em posse de todas as raízes encomendadas, pronto para retornar para a cidade de Val do Falcão.

sexta-feira, 22 de março de 2024

ALDROS - FLORESTA, ÁRVORE ANCIÃ - SESSÃO 3


        O grupo avança pela escuridão da floresta, quando eles acham que estão chegando na casa da bruxa, eles vêem uma figura misteriosa. Quando Ego se aproxima, ele nota uma calda, depois o grupo começa a se aproximar, com Aldros indo escondido pelo flanco. a criatura exala um cheiro podre e fala em uma língua que ninguém entende. Ego confronta o ser, perguntando se ela é a bruxa. Ego vê um kobold zumbi e parte pra cima da criatura, todos seguem. A luta não demora muito, com o grupo derrotando o feiticeiro morto-vivo sem muitas dificuldades. A criatura tinha uma chave estranha e um bastão mágico.


"Todas peças as engrenagens parecem fixas, a não ser uma, a da ponta da chave, e ao que tudo indica ela provavelmente tem uma fechadura tão unica quanto" - Mestre para Aldros

        O Grupo avança mais um pouco depois do combate, na esperança de encontrar a bruxa, mas não encontram nada, decidindo acampar. Durante a noite, Aldros chama a Umog para conversar. Ela mostra um ovo de dragão que ela carrega, que se parece com as escamas negras do Aldros. Ela não sabe nada sobre o ovo ainda, só que era azul antes. Aldros fala que veio de outro mundo, e que ele acha que um dragão foi responsável.

        Pela manhã, eles vão até o lago que está próximo, para recarregar seus cantis e se lavar. Gal sente algo mágico, muito perto, todos vão com cuidado ver, e encontram um totem na base de uma árvore, algo que faz parte de um ritual. Gal começa a identificar mais desses totens e eles notam que está formando um círculo. Eles decidem ir na direção do centro do círculo, esperando achar a bruxa. Quando eles passam para dentro do círculo, eles notam uma fumaça ao longe.


        Chegando na fumaça, eles encontram uma cabana em péssimo estado. O grupo começa a investigar a cabana e encontram um caldeirão borbulhando um líquido negro, simbolos de deuses e malignos, como Lamachel, e umas poucas das ervas que estao procurando. Não muito tempo depois, a paisagem muda. A floresta fica assustadoramente silenciosa, e logo aparece a bruxa, pronta para atacar os invasores. A luta é acirrada, muito mais difícil que o kobold, mas no fim, ela é derrotada. A cabana dela é incendiada, junto com o corpo da bruxa. Enquanto tudo queima, elas notam espectros negros subindo com o fogo.







Simbolo de uma deusa maligna na casa da bruxa

        O Grupo volta para o lago para recuperar as forças antes de seguir viagem em direção à árvore. A viagem é tranquila, Ego e Umog falam sobre seus deuses para se conhecerem melhor. Quase chegando na árvore, eles notam pegadas, pés grandes, indo para outro lado. E seguindo mais um pouco, uma flecha cai nos pés deles. Todos se escondem, e um orc, acompanhado de uns 5 ou 6 corvos, cai no meio deles. Ele tenta expulsar eles da floresta, mas Umog convence ele que eles não estão ali para prejudicar a floresta. O Orc desconfia de aldros, mas quando o Gau passa por ele, ele pergunta sobre o cajado. O grupo fala que derrotou o kobold e depois a bruxa, deixando o orc satisfeito

        Depois de mais algumas horas, no fim da tarde, o grupo chega na árvore, todos protegem os rostos, com medo que talvez a doença possa vir da árvore. Umog toca na árvore, e cospe sangue. O grupo começa a entrar pelas raízes da árvore gigante. Enquanto avançam, eles acham ossadas espalhadas pelo lugar, e quando chegam perto do centro, eles acham várias das raízes. Ego começa a recolhê-las, enquanto todos ficam de prontidão, cuidando se nada vai aparecer, e logo eles escutam barulhos de patas, muitas, vindo dos túneis em direção ao salão. Ego se reúne com o grupo, alcançando as raízes que ele já recolheu. E nesse exato momento, todos notam uma criatura vindo teto para agarrar o Ego…

a Árvore Anciã

quinta-feira, 14 de março de 2024

EGO - VAL DO FALCÃO - SESSÃO 2

        A carroça sai da cidade de Almas abaixo de uma chuva chata, todos estão na parte traseira, enquanto Ego e Clodoalter, o mercador contratante, guiam a carroça. O homem conta que mesmo não sendo natural de Valdo Falcão, está buscando aventureiros, pois passa muito pela cidade e quer ajudar. Apenas uma parada é feita durante a tarde, apenas para Aric e Aldros esticarem as pernas, enquanto Umog e Henki caminham pela pradaria. A pausa acaba e Ego guia a carroça com todos dentro.

A estrada alagadiça

        Dado momento da noite o grupo opta por parar e levantar acampamento, a região é bastante alagada, enquanto a chuva só torna tudo mais molhado. Os cavalos têm suas patas submersas, então muitos optam por ficar na carroça, Gau, com uma magia de vento seca um espaço no chão, para que possar ser feita uma fogueira. Aldros mantém a atenção na estrada e em todo o redor.

        Umog adentra a mata em busca de alimento, vaga por entre as árvores durante uma hora até encontrar um porco do mato, furtivamente ela dá um comando a Henki que pastoreia ao redor do bicho, ela faz o mesmo pelo outro lado para cercá-lo. Ela avança com o machado na direção do porco, ele tenta escapar, mas é pego pelo lobo que estava à espreita. Umog arremessa seu machado e “HIIIII” - o porco do mato cai sem vida -, momentos depois a meia Orc já inicia a limpeza do animal.

        Depois de impressionarem-se com as capacidades do velho feiticeiro, e saudarem a bela caça que fora feita, alimenta-se bem e aconchegam-se próximos a fogueira. Aldros tenta assumir o primeiro turno da vigia, mas está muito cansado, e fica para Aric a tarefa de proteger o acampamento nessa noite chuvosa. As horas se passam enquanto o jovem guerreiro aguenta firme, assim que o sol começa a surgir, ele acorda Ego, que se afasta do acampamento para retirar sua máscara e alimentar-se. Não muito tempo depois o restante do grupo acorda e todos podem seguir viagem.

        Chegam à noite em uma taverna em meio a estrada – Clodoalter diz ser um paradouro dos mercantes – o grupo entra e percebe ser um local seco e aconchegante, está relativamente povoado, mas não há nenhum tipo de animação. O mercador toma a frente e providencia quartos, refeições e bebidas, enquanto o grupo se direciona para uma mesa. Hidromel, carne e batatas são colocados a mesa por uma senhora e o grupo fica de conversa, perguntam a Ego sobre a origem de sua máscara, que apenas diz escolher usar. O descanso é interrompido quando percebem que existe um homem exaltado discutindo com o taverneiro, até o ponto em que Aric levanta-se e vai tirar satisfação com o sujeito, ambos encaram-se frente a frente. Com os ânimos fervidos, o homem tenta socar Aric que devolve com uma entrada direta agarrando nas pernas, fazendo o inimigo tombar, não demora muito até Umog intervir, ela carrega começa a "levar lixo para fora” até que tem o caminho bloqueado por conhecidos do homem que apanhando. Quando o conflito está próximo, Ego ergue a voz clamando para a taverna que o grupo de aventureiros está na região para prestar auxilia, apesar de suas caricaturas esquisitas. Todos acalmam-se de vez quando o taverneiro oferece uma rodada para todos. Ego lembra a Umog que não está só entre humanos. Aldros faz mais uma checagem de portas e saidas do local. Todos parecem ir para o quarto, exceto Umog, não gostou da ideia de dormir no dormitório coletivo, então desce as escadas e sai da taverna buscando abrigo na carroça. Gau que havia ficado conversando com o taverneiro parece ter a mesma ideia e acaba se surpreendendo com a presença da meia orc quando chegou na carroça, mas logo encontra seu espaço.

        Saem em viajem, frio, sem chuva. Parece que eles parecem ficar em silencio seguidamente, mas encontram uma conversa aqui e ali. Gau investe em sua amizade com Henki, enquanto Ego indaga Aric sobre o conflito no bar. Aric diz que aquele homem merecia o que fez por ter insultado Umog, Ego diz é preciso dosar a força e que a raiva é o maior combustível. O quinto dia se segue, o que quer dizer que faltam dois para nosso destino, e pouco antes do entardecer Henki começa a latir incessantemente, Umog diz que ela encontrou algo e a carroça para aos poucos enquanto todos se posicionam. Na estrada, um raio de abertura, mais é perceptível as sombras e desconfiar de esconderijos por ali, Umog pendura-se na carroça, Gau e Henki se mantem em cima, enquanto o restante desce. Um assovio de flecha zune nos ouvidos de Ego, a flecha acerta em seguida a carroça ao seu lado, ele brada “ATAQUE!”, nesse momento saem da mata quatro bugbears gritando em uma linguagem goblinoide.

Bugbears

        Aldros dispara, e ganha espaço, lá no fundo o bugbear é acertado no ombro. Dois dos brutamontes atacam Ego que bloqueia com seu escudo e sua maça, aproveitando o movimento para desferir um golpe que é bloqueado. Aric continua tentando acertá-los. E todos ouvem SAXOM a terra move-se até atingir o arqueiro inimigo, que é atolado e esmagado por um buraco que surge no chão. Bugbear corre na direção de Aldros que continua recuando e atirando, achando um tiro certeiro ao longe em um dos atacantes de Ego, o inimigo tem a garganta completamente perfurada e desaba.

        O jovem guerreiro do grupo defende os golpes do inimigo e contra-ataca vorazmente mortalmente na clavícula do bugbear. O feiticeiro carrega seus poderes IGNIS uma chama explode afrente se suas mãos e desaparece no ar. E em dado momento da batalha um último bugbear consegue encurralar os ocupantes da carroça, desfere um golpe extremamente profundo do lobo, deixando-a muito ferida. O grupo junta no último bugbear como podem, ele é acertado por rajada de vento do sábio feiticeiro, então é empurrado. “NÃO TOCA NELA!” furiosamente troveja a meia orc, que corre até o homem, que é seguida por um enorme companheirismo de Henki, ambas o ferem diversas vezes enquanto Ego pisa no pulso do bugbear, que é acertado por um golpe atravessante na altura do cotovelo. Ele é completamente desfigurado por Umog enquanto é segurado pelo restante do grupo. Dado momento e com os inimigos derrotados, Umog clama por Henki e apesar das inúmeras tentativas, até mágicas, não só dela, mas dos outros, a ferida causada pelo Bugbear aleijou, pelo menos momentaneamente, a loba audaciosa. Aldros pega algumas flechas mal feitas dos inimigos.

        Tarde da noite, chegam até uma outra taverna. Pela localidade é claramente bem mais remota, mas dentro há uma construção de um grande fogão e caldeirão de pedra bem no meio do local, o calor que emana esquenta bem o local. O taverneiro é um meio orc, barrigudo e muito menos selvagem. Ele resmunga algumas coisas, diz para não causarem problemas e dialoga mais um pouco. Ele pede em voz alta na taverna por alguem que possa tratar as ferimentas de Henki, e uma piriguete surge dizendo que pode ajudar, busca em suas coisas linha e agulha, e a dolosa sutura é feita. Ela termina pedindo moedas e uma cerveja, que é paga para o Aric. Seguem até uma mesa e se estabelecem, Aric questiona e Clodoalter fala um pouco mais sobre a dificuldade da missão, e que nós encontraríamos uma clériga, que ele diz ser responsável por lidar com o problema na cidade. Além disso, uma herbalista que está tentando desenvolver uma cura. Ele conta que 300 pessoas morreram, e o problema começou faz duas semanas. “Vocês já devem ter ouvido falar do Consórcio dos Madeireiros” - todos sabem, uma companhia que estoca e distribui largas escalas de madeira) - informa também que a vila juntou doações para contratar os aventureiros.

        Eventualmente o grupo se recolhe nos quartos na parte de trás da taverna, a não ser Gau, que novamente dorme da carroça e um sonho estranho, onde tudo ao seu redor pegava fogo e era atacado por de humanoides infernais, tentando expulsar o fogo com vento, ele é atravessado por uma lâmina, sentindo o gosto do ferro na boca. Quem o atacou era um anão, com as veias do rosto aparentes, como se sua pele fosse fina e transparente. O sonho acaba.

A taverna simples

        É de manhã, e Umog acorda logo percebendo a fumaça. Ela avisa Aldros e eles correm para fora, há tensão até eles localizarem o meio orc taverneiro fazendo uma queima qualquer. Eventualmente o grupo inteiro vai para a carroça, e encontram Gau totalmente inconsciente, Ego o acorda e ele desconversa. A viagem continua com o tempo melhorando. Ao calar da noite, eles finalmente chegam no vilarejo. Casas de madeira e pedra simples, ela está quase deserta, e quem os olha fica com desconfiança, pessoas deitadas nas ruas – ou seria um cadáver?

Só há morte


No simples vilajero

        Chegam em algum tipo de capela, um templo de Yomade. Logo no salão, meia centena de pessoas estão sentadas em bancos, de todas as idades, todas elas parecem extremamente adoentadas. Na sala do fundo, finalmente a Clériga - Sirtana - que cumprimenta “Sir” Clodoalter, que explica a situação toda com os heróis. Ela é serena, não tem ideia do que acontece na cidade e reflete na punição dos deuses. Ela pergunta se Ego é do pináculo, e convida a todos a conversarem no lado de fora do templo. “Todos que estão aqui dentro estão em cuidados paliativos, sabem que vão morrer.” - ela diz olhando para o céu. Explicando brevemente que a cidade está doente, ela comenta sobre a Vila dos Madeireiros e então leva os heróis a herbalista, no caminho é perceptível a doença espalhada pelos habitantes do vilarejo. Eles chegam até uma loja, bem característica da profissão, atrás do balcão se apresenta Lady Laurel, a especialista comenta sobre suas experiencias e tentativas de curar a enfermidade, ela tem uma expectativa alta de que a raiz de sprialiris criar uma cura, ela fornece as coordenadas de três locais por onde seria adequado procurar a planta: uma antiga arvore, um templo de uma divindade anã que está abandonado e a casa de uma bruxa, supostamente uma mulher que é uma lenda na região. Ficam sabendo que os primeiros doentes foram uma dupla de aventureiros que foram explorar o antigo templo.

A "capela"

Val do Falcão


Clériga Sirtana


Lady Laurel

Raiz de Sprialiris

O Mapa da Localidade 

        Lady Laurel os leva pela cidade até a delegacia, lá encontram o delegado, eles sugerem que o grupo durma nas celas, um Odre de água e uma refeição simples é oferecida a todos. Gau conta a respeito de seu sonho e parece estar bastante amedrontado, ninguém tem certeza do significado. Todos vão para a cama enquanto Aldros dá uma volta na cidade inteira – o que não demora muito – só o que vê é abandono e tristeza, algo que o chama atenção é um pequeno forte a norte da cidade. Na manhã seguinte o xerife os leva até a Vila dos Madeireiros, que ficam espiadissimos com a chegada dos aventureiros. Logo são apresentados a Rodan, o líder da vila. Ele conta sobre a operação que tem ali, que deseja diminuir ao máximo a mata naquela região e ganham a indicação de um anão que estava no templo quando ele ainda funcionava.

O Xerife

        O anão responde inúmeras perguntas envolvendo o templo, explica quem um dia já fora a casa de uma ordem prospera, mas que sucumbiu depois que seu líder enlouqueceu e virou um tirano com manias de perseguição. Passaram de dezenas de visitas para quase nenhuma. Uma despedida breve, e o grupo vai para a mercearia local pegar os suprimentos que foram pagos pelo xerife, durante o caminho decidem o plano de ação e fazem algumas teorias a respeito do que está acontecendo. Ego opina dizendo que se a bruxa for malignar ele quer aniquilá-la, e que o templo pode ser um risco desnecessário para o grupo. Está decidido que a expedição começara amanhã de manhã.

Vila dos Madeireiros

        O grupo se separa. A primeira é Umog, que vai para o alojamento, o mesmo de todos os madeireiros, um fortão tenta se engraçar com ela, mas logo é colocado em seu lugar mela orc. A taverna é o destino do restante, a não ser Aldros, que decide fazer um passeio noturno para testar o suposto perímetro de segurança de 1km feito pela companhia, de fato fica bem perceptível a diferença entre as duas porções da floresta. Durante a volta, Aldros sente uma ardência forte em sua mancha e sai correndo dali o mais rápido possível. Volta até a taverna onde estão os outros, nada diferente acontece apenas descobrem que o forte pertence ao dono da companhia, e percebem a diferença nas marcas de Aldros, que parece nervoso. Todos saem da taverna. Ego pressente algo dubio entre o mal e o bem em Aldros. Mais tarde, Umog também chega, e ao tocar na mancha parece reconhecer uma textura familiar.

        O grupo começa sua jornada para dentro da floresta, ao que tudo indica deve levar metade de um dia até a casa da bruxa, a primeira parada. A floresta é tensa e pesada, o mal parece estar atrás de cada árvore e o medo sussurra na espinha dos aventureiros. Horas depois, percebem que há um grupo de mosquitos gigantes sugadores de sangue, todos ouvem Umog murmurar e de repente cinco dos sete mosquitos voam para longe – ela os mandou embora – os outros dois são mortos rapidamente por um disparo de Aric e um corte preciso da cimitarra da meia orc. Pouco tempo depois, o grupo inteiro sente mais uma presença, eles veem uma silhueta e se aproximam para investigar, pensando ser a bruxa, mas ao olharem o que realmente é...

Floresta adentro

Mosquitos gigantes

quarta-feira, 6 de março de 2024

GAU DE HELVENDOR - ALMAS - SESSÃO 1

        Gau Helvendor chega a Almas e começa a conhecer a região para tentar conseguir algum trabalho na região, só que no momento apenas perambula pela cidade.


Almas

        A meia Ork Umog chega em Almas com seu fiel escudeiro Hank um lobo selvagem, enquanto todos na cidade observam os dois selvagens e algumas pessoas desviam o caminho por medo, Umog está à procura de alguém sábio, e nas suas andanças um homem aguça sua curiosidade e os dois se observam, Umog depois de um tempo observando vai em direção ao homem que se apresenta como Jack, Umog pergunta a Jack se ele sabe sobre respostas e o que sabe sobre a vida e a natureza, Jack confirma que sabe bastante das coisas e cobra 5 moedas de ouro de Umog para levar a um lugar, Umog convence Jack e dá apenas 1 moeda de ouro para levar ao local aonde vai encontra as suas respostas.

        Aric está em Almas procurando trabalho em alguma taverna e fica preparando seu palheiro enquanto está em pé encostado numa parede esperando algo acontecer.

        Aldros de Layla chega em Almas com sua carroça, seu jovem ajudante Roland, um aprendiz de ferreiro de sua esposa e com o bebê Zarydia, os dois vão para o centro da cidade tentar vender alguns itens, mas resolvem parar em algum lugar e depois ir a uma taverna para degustar um almoço, enquanto isso Aldros observa se acha algum alvo de oportunidade para fazer um ouro extra.

        O meio Elfo chamado Ego do Pináculo chega em Almas com intuito de combater a corrupção e o mal, Ego observa uma pessoa misteriosa que chama sua atenção, a pessoa que lhe desperta curiosidade observa tudo a sua volta, Ego percebe que está pessoa tem uma marca vermelha na sua face, Ego começa se aproximar dessa pessoa.

        Gau está perambulando pela cidade em busca de uma taverna para almoçar uma refeição quente, algum tempo caminhado pela cidade chega em uma taverna bem limpa e organizada, Gau fala com o taverneiro um Halfling bem-educado, Gau pede uma refeição senta em uma das cadeiras que está em volta da e acende seu fornilho do cachimbo apreciando o momento.

        Umog é guiada por Jack e observa que o ambiente que é ruim e as pessoas no local estão doentes, o lugar tem construções abandonadas, os três chegam no lugar que Jack iria dar as repostas a Umog só que ela tem que entra sozinha na sala enquanto seu lobo Hank fica fora, Umog entra no aposento escuro e logo se percebe que uma armadilha e uma luta começa, Hank seu lobo e chamado por sua tutora e com dificuldade consegue destruir a porta e domina um dos larápios, um dos larápios desiste de lutar quando vê o lobo e foge, Umog tenta correr atrás dos larápios só que acaba desistindo porque o homem é muito rápido, Umog retorna para seu lobo Hank retira sua focinheira de couro que acaba assustando algumas pessoas, Umog vai tentar localizar seus alvos.

        Aric está na hospedado na taverna e vai tentar procurar trabalho, em uma das suas visitas por tavernas aparece conhecido o mercenário Johan que lhe oferece um gole de sua bebida, os dois trocam informações, Aric consegue a informação que um homem do norte está procurando pessoas para um trabalho, segundo Johan o contratante é do Norte está na taverna do Urso Marrom.

        Aldros está na sua carroça com seu ajudante estacionando num estábulo, o dono do estábulo e Aldros conversam trivialmente, os três se deslocam para a taverna no centro da cidade de Almas. Ego observa os três que deixaram uma carroça no estábulo e os segue, Ego se aproxima dos três e troca algumas palavras amistosas com todos que decidem ir para a taverna. Ego revela que é da cidade do Pináculo Mortente e fala abertamente sobre suas intenções a Aldros sem nenhum filtro, Ego está bem motivado sobre sua missão e pergunta sobre a cidade de Aldros e o questiona se tem algum problema com seus governantes e afins, a conversa amistosa segue por um bom tempo e Ego revela sobre sua missão e seus objetivos nesse mundo e parece que os dois tem algo em comum.

        Gau está satisfeito e vai conversar com o taverneiro e pergunta algumas informações para conseguir algum trabalho e consegue boas dicas e segue para a taverna Urso Marrom. Umog continua procurando os dois larápios e logo desiste, mas quando Umog está saindo acha seu saco de moedas e fica esbravejando sobre o que aconteceu, Umog segue caminhando pelas ruas e vê um velho homem que chama sua atenção e começa a segui-lo de longe, Gau observa a taverna do Urso e nota que o ambiente tem pessoas armadas e isso não transmite segurança e opta por ficar para lado de fora observando. Aldros e Ego entram na taverna e chamam a atenção das pessoas do ambiente, Aldros e Ego têm uma conversa bem peculiar sobre algo grande, só que nada com muito sentido por hora. Aric depois de um tempo caminhando pela cidade entra na taverna do Urso e vê dois homens e um deles é bem peculiar, Aric se aproxima dos três respeitosamente e começam a conversar, todos que estão sentados nas cadeiras em volta da mesa parece estar criando algum laço superficial, Aric e Ego ficam bem alinhados na conversa, Aldros fica na conversa só que deixa os dois conversarem sobre antigos conhecimento de Aslan e fala sobre o mal de toda Golarion, Aldros fica neutro sobre o assunto e Aric e Ego parece ter alguma afinidade.

        Gau está no lado de fora da taverna e percebe que uma meia Ork com um lobo grande observando e fica curioso, Gau vai se aproximando da Ork e os dois tentam dialogam só que nada parece fazer sentindo no momento, Gau entra na taverna com Umog e seu fiel escudeiro Hank chamando atenção de todos, logo em seguida um sino da taverna começa a tocar um homem no centro do sino está sentando em uma cadeira esperando, o homem parece que estar procurando pessoas para algum trabalho, todos se aproximam do contratante que fala que a vila de Valdo Falcão um polo de exportação de madeira está sendo assolada por uma doença mortal, segundo o contratante a curandeira está tentando achar alguma solução e no momento não obtiveram sucesso e informa tem uma Clériga esta procurando respostas, mas todos concordam e aceitam o serviço do contratante pelo barganha de 100 peças de ouro que será dividido por todos.

Sir Clodoalter

        O grupo se separa e vão se preparar para a viagem e Aric e Ego vão para pensão da ostra e trocam informações importantes sobre criaturas ruins e uma amizade parecer ser promissora. Aldros e Roland conversam e parece que as vendas não foram nada promissor, Aldros avisa Roland e vai à noite larapiar algumas pessoas para conseguir algo de valor, depois de um tempo Aldros retorna para a taverna aonde os dois ficam normalmente e vão descansar, Aldros orienta Roland e pede para cuidar de Zarydia e dos negócios enquanto está fora e vão dormir.

        Gau acorda na madrugada e vê na porta a pessoa que faz parte do seu destino, os dois começam a conversar sobre que vão se encontrar no futuro que o destino prepara algo grande, a pessoa que está visitando em seu pesadelo vê Umog e fala que ela vai causar problemas e desembainha sua espada e vai tentar atacar a Ork, Gau assustado resolve revidar com sua magia e acorda, tudo parece ter tido um pesadelo. Todos se encontram no ponto marcado pelo contratante, logo em seguida uma carroça chega para levar o grupo para a vila Valdo Falcão, o clima com a tempestade deixa a sensação de presságio ruim.

Saindo da cidade





Voltamos, com fotinho!